Ativistas sírios informaram que forças de segurança do governo do presidente Bashar Assad abriram fogo contra manifestantes em três diferentes partes do país, matando pelo menos sete pessoas.

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Os protestos desta sexta-feira foram convocados para mostrar apoio ao Exército Sírio da Síria, um grupo de desertores do Exército que já entraram em confronto com militares ligados ao governo nas regiões central e norte da Síria.

As manifestações foram a mais explícita demonstração de apoio dada até o momento pelo movimento manifestante ao grupo de desertores, cuja ação tem levado a um aumento da militarização do levante.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, e os Comitês de Coordenação Locais (CCL), informaram que uma pessoa foi morta em Saqba, um subúrbio de Damasco, e outra morreu na vila de Andan, no norte.

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O observatório disse que sete pessoas também foram mortas na vila de Dael, ao sul, mas os comitê afirmaram que as vítimas foram cinco. Milhares de manifestantes em toda a Síria saíram às ruas nesta sexta-feira pedindo a queda do presidente Bashar Assad.

O ativista sírio Mustafa Osso e os CCL disseram que os protestos nesta sexta-feira ocorreram nos subúrbios da capital Damasco, na província de Deraa, ao sul, e também para as província de Aleppo, Idlib e Hassakeh, ao norte, além das regiões centrais de Homs e Hama.

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Uma faixa carregada pelos manifestantes escrita em inglês na vila de Kfar Nabul, norte sírio, pedia aos Estados Unidos que derrubem o presidente Assad.

“Americanos! Se vocês não derrubarem Assad agora, não falem sobre democracia novamente”, dizia a faixa.

O levante contra o regime de Assad começou em meados de março em mio a uma onda de protestos no mundo árabe que derrubou governos autocratas na Tunísia, Egito e Líbia. As informações são da Associated Press.