Um alto líder rebelde maoista foi morto em um tiroteio com forças de segurança no leste da Índia, informaram meios de comunicação nesta sexta-feira. A agência Press Trust of India citou uma autoridade oficial paramilitar que classificou a operação que matou Kishenji, que usava apenas um nome, como um “sucesso”. O governo acusa os rebeldes, que atualmente estão espalhados em 20 dos 28 Estados indianos, de serem a maior ameaça à segurança interna do país.

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Outra autoridade, Vineet Goel, disse à agência que a operação na quinta-feira foi planejada depois que forças policiais e paramilitares receberam a informação de que os rebeldes estavam escondidos na floresta Burislo, no Estado de Bengala Ocidental. A polícia disse à Associated Press que a sobrinha e a mãe de Kishenji precisam identificar o corpo. Varavara Rao, um poeta e antigo simpatizante maoista, disse ao canal de notícias NDTV que Kishenji foi morto em um tiroteio encenado.

Kishenji foi um dos vários líderes dos maoistas. Ele nasceu no Estado indiano de Andhra Pradesh e fazia parte dos rebeldes desde os anos 1980. Autoridades o acusam de um ataque a um acampamento de segurança que matou 24 homens em Bengala Ocidental no ano passado.

Inspirados pelo líder revolucionário chinês Mao Tsé-tung, os rebeldes têm lutado por mais de quatro décadas por terras e empregos para os agricultores e para os pobres. Eles têm aproveitado a revolta crescente dos pobres rurais por terem sido deixados de fora dos ganhos econômicos do país. Vários governos locais nos Estados mais afetados no centro e no leste da Índia são incapazes de funcionar por causa dos ataques rebeldes. As informações são da Associated Press.

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