O conselho executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou uma linha de crédito flexível de US$ 20,6 bilhões para a Polônia, que se tornou o segundo país a receber a facilidade, que pretende dar suporte a economias sólidas durante a crise financeira global.
John Lipsky, vice-diretor gerente do FMI e chairman interino do conselho, elogiou as autoridades polonesas pela resposta eficiente à desaceleração econômica, incluindo cortes de taxas de juros, fornecimento de liquidez para o setor financeiro e manutenção de um compromisso com a sustentabilidade fiscal.
“O conselho executivo considerou que um acordo preventivo sob a Linha de Crédito Flexível para a Polônia terá um papel importante no suporte à resposta política das autoridades, aumentando a confiança do mercado e colocando a Polônia em uma posição melhor para administrar acontecimentos adversos”, disse Lipsky em um comunicado.
Segundo Lipsky, o crédito também deverá ter um impacto positivo na região, que tem sofrido com uma grande fuga de capital durante a crise de crédito global. O ministro de Finanças da Polônia, Jacek Rostowski, tem afirmado que a linha de crédito será usada para fortalecer o país como um “pilar de estabilidade” para toda a região central e leste da Europa. O governo não planeja sacar o crédito e vai usá-lo como medida preventiva.
No mês passado, o México obteve uma linha de crédito flexível de US$ 47 bilhões – o maior acordo de financiamento da história do FMI. A Colômbia pediu US$ 10,4 bilhões em crédito e o ministro de Finanças do Peru está considerando solicitar uma linha de crédito. As informações são da Dow Jones.