Filha de Ingrid Betancourt diz temer pela vida da mãe

A filha da refém franco-colombiana Ingrid Betancourt se disse "extremamente preocupada" com o estado de saúde e disse temer pela vida da mãe, há seis anos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Melanie Delloye afirmou hoje à rádio francesa RTL que espera que os rebeldes e o governo colombiano cheguem a um acordo humanitário para permitir a libertação da ex-candidata presidencial. "É extremamente preocupante, e agora sei que o tempo urge. Minha mãe está viva, mas não sei por quanto tempo, e agora temos de tirá-la dali o mais rápido possível", afirmou. "Estou extremamente preocupada".

Quatro reféns das Farc foram libertados nas selvas colombianas e levados de helicóptero para a Venezuela depois de seis anos de cativeiro. Dois deles disseram que Betancourt está com a saúde muito frágil. Uma das libertadas, Gloria Polanco, pediu ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, para se empenhar pela libertação de Betancourt, que sofreria de hepatite B. Chávez tem sido mediador da libertação de reféns com as Farc.

Betancourt fazia campanha pela presidência da Colômbia quando foi seqüestrada em 23 de fevereiro de 2002. As Farc propõem libertar cerca de 40 reféns em seu poder em troca de centenas de guerrilheiros em prisões colombianas. O governo do presidente colombiano, Alvaro Uribe, tem se recusado a negociar com os guerrilheiros.

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