Sobreviventes começaram nesta quinta-feira (06) a remover os destroços deixados pela passagem do furacão Félix pela América Central, que matou pelo menos 20 pessoas e deixou dezenas de desaparecidos na Nicarágua e em Honduras. Comida e combustível estavam em falta apesar de a ajuda emergencial já ter chegado a Puerto Cabezas, uma capital regional à qual o acesso é difícil até mesmo com o tempo bom.
O furacão Félix, formado no Oceano Atlântico, entrou na Nicarágua como um furacão de categoria 5 (a mais devastadora e mortífera existente), provocando desabamentos e inundações. Pelo menos 60 pessoas estão desaparecidas no mar e a tendência é de que o número de mortes aumente.
Anteontem, horas depois de o Félix ter atingido a América Central com força máxima, o Henriette, um furacão formado no Oceano Pacífico, atingiu pela primeira vez o México, entrando pela Baja Califórnia.
O furacão atravessou a península, retornou ao mar e ontem voltou a entrar no México pelos arredores de Guaymas antes de começar a perder força e transformar-se numa depressão tropical.
A expectativa é que o Henriette, que provocou a morte de nove pessoas, seja dissipado ao longo das próximas 24 horas, mas antes a tempestade deve avançar pelo norte mexicano e entrar no Estado americano do Novo México, passando por áreas de baixa densidade demográfica.