Um agente de Inteligência do FBI foi afastado da equipe de investigações sobre a ingerência russa nas eleições americanas de 2016, lideradas pelo promotor especial Robert Mueller, segundos fontes relataram aos jornal New York Times neste sábado.

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O afastamento do agente, que também trabalhou na investigação sobre o uso indevido de um servidor de e-mail privado da então Secretaria de Estado, Hillary Clinton, ocorreu em meados de julho, mas o caso foi revelado hoje.

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Peter Carr, porta-voz de Mueller, afirmou que o promotor especial afastou o agente, Peter Strzok da equipe “imediatamente após ficar ciente das alegações”. A natureza das mensagens que o agente teria enviado, ou com quem ele trocado estas mensagens, que se mostrariam contra Trump, não foram imediatamente clarificadas.

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A decisão vai em linha com a posição do Departamento de Justiça dos EUA de impedir alegações de posição política nas investigações ou favoritismo por Trump ou Hillary.

O presidente americano, Donald Trump, e muitos de seus eleitores tentaram colocar dúvidas sobre as investigações, afirmando que Mueller tem um relacionamento próximo com o ex-diretor do FBI, James Comey, demitido por Trump.

Até o momento, quatro pessoas foram acusadas como resultado das investigações da equipe de Mueller. O mais recente foi Michael Flynn, na sexta-feira, ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, após ele ter admitido que mentiu ao testemunhar ao FBI sobre sua aproximação com autoridades russas no período de transição do governo americano. Fonte: Associated Press.