Bogotá – As famílias de oito reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) esperam nesta segunda-feira (14) ansiosas a volta da ex-congressista colombiana Consuelo González de Perdomo ao país, trazendo provas de vida dos seqüestrados.
Porta-vozes do Escritório da Comissão para a Paz em Bogotá disseram à ANSA que a hora do retorno de Consuelo à Colômbia ainda não foi definida.
Rádios colombianas afirmaram que o governo do país colocou à disposição um avião para buscar a ex-congressista em Caracas quando for determinado seu regresso.
Consuelo declarou hoje à rádio colombiana Caracol que desde que foi libertada, em 10 de janeiro, decidiu lutar pela liberdade dos 43 reféns políticos que ainda permanecem em poder das Farc.
"Saí com a responsabilidade grande de buscar estratégias para o intercâmbio humanitário", disse a ex-parlamentar, que permaneceu em cativeiro por mais de seis anos.
Junto com Consuelo, também foi libertada Clara Rojas, que foi assessora da campanha eleitoral da ex-candidata a presidente Ingrid Betancourt. Clara voltou neste domingo à Colômbia, onde se reencontrou com seu filho Emmanuel, de 3 anos, que se encontra sob os cuidados do Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar (ICBF).
Filho de Clara e de um guerrilheiro das Farc, Emmanuel nasceu em cativeiro e foi separado da mãe aos oito meses de idade, sendo entregue aos cuidados de uma família colombiana.
Emmanuel foi levado pela família a um hospital no sul do país, onde foi considerado um menor abandonado e colocado sob custódia do ICBF.
