Caracas – Familiares dos reféns que estão há mais de 24 horas sob o poder de um grupo de homens em uma agência do Banco Provincial de Altagracia de Orituco, no Estado venezuelano de Guarico, pediram nesta terça-feira (29) a intervenção do presidente do país, Hugo Chávez, para resolver essa crise.
Segundo a imprensa local, dentro da agência – filial do banco espanhol BBVA – ainda há pelo menos 25 pessoas, após os assaltantes terem libertado uma mulher grávida e dois idosos.
"Presidente – disse a uma rádio a mãe de um dos reféns, Brigiet de Goitia – escute o povo venezuelano, um povo que sabe que o senhor é um mediador de paz pela libertação dos reféns da Colômbia. Aqui é o seu povo que implora por sua intervenção para salvar essas pessoas seqüestradas há 24 horas".
Os quatro homens, que entraram no banco para realizar um assalto, exigiram hoje uma ambulância para sair do local com o dinheiro e pelo menos quatro dos reféns.
A polícia cercou a agência, para onde, esta manhã, foram enviados dois helicópteros que possivelmente levariam os chefes da polícia científica, que tentariam negociar com os seqüestradores.
"Todos os órgãos de segurança estão cuidando de nossa responsabilidade, cada um de nós, no que corresponde aos anéis da segurança, estamos envolvidos para trabalhar coordenadamente", disse o comandante da polícia de Guarico, Heberto Ribas, à Unión Radio.
Um dos seqüestradores pediu hoje que um cinegrafista de uma emissora de TV se aproximasse das portas da entidade para escutar o testemunho de um dos reféns.
"Queremos que um cinegrafista se aproxime da porta do banco, que ela (uma das reféns) quer dizer algo", disse à rádio Caracol da Colômbia um dos seqüestradores, que se apresentou como Jorge.