Após dois anos de trabalhos de restauração, o templo do imperador romano Adriano voltou a exibir suas onze colunas de mármore do Peloponeso, voltadas para a chamada Praça de Pedra, próxima ao Panteão.
O edifício abriga desde 1873 a Câmara do Comércio de Roma, que financiou a restauração do templo. A construção sofreu danos durante a Idade Média, quando era costume saquear o mármore de edifícios antigos para fazer cal. A Câmara do Comércio romana pretende ainda eliminar a parede que divide a nave do templo, construída no século passado.
Construído no ano de 145 d.C., o templo recuperou parte de seu aspecto original na segunda metade do século XIX, mas não voltou à função de monumento histórico e não pode ser visitado, exceto em ocasiões especiais.
A equipe de arqueólogos e técnicos restauradores descobriu durante os trabalhos que as onze colunas do templo têm uma inclinação progressiva para a direita, com um desnível que chega a 30 centímetros, mas não há perigo para o edifício, pois se trata de uma inclinação já prevista pelos arquitetos de Adriano.