A explosão de um carro-bomba entre uma delegacia policial e um mercado deixou pelo menos três mortos na cidade de Mardan, noroeste do Paquistão. Um policial e dois civis – o dono de um pequeno restaurante e um de seus empregados – morreram no ataque. O atentado ocorreu apesar de um pedido de líderes do Taleban para que os militantes evitem ataques, em meio aos esforços do novo governo para alcançar acordos de paz na tumultuada região.
Um braço do Taleban no Paquistão assumiu a autoria e afirmou que o ataque foi uma vingança pela morte do comandante do Taleban Hafiz Saidul Haq. Segundo um porta-voz do grupo, a ação havia sido programada antes do início das conversas de paz. Ele também disse que o grupo segue comprometido com essas negociações. A bomba interrompeu um período de cinco semanas de redução da violência.
O novo governo paquistanês busca se distanciar da estratégia linha-dura da administração anterior, formada por aliados do presidente Pervez Musharraf. Os novos líderes afirmam que querem negociar com os militantes, desde que eles renunciem à violência.
O primeiro-ministro paquistanês, Yousaf Raza Gilani, condenou o ataque em um comunicado. O governo dos Estados Unidos apóia a iniciativa paquistanesa de negociar com os militantes, porém pede que sejam excluídos os suspeitos de ataques no Paquistão e no Afeganistão.
