Um ataque a bomba matou hoje seis soldados paquistaneses na região tribal do noroeste do país, o terceiro episódio desse tipo desta semana. A série de assassinatos de forças paramilitares em áreas tribais ocorre após uma relativa diminuição da violência, durante o período no qual o Exército e o governo se concentraram em ajudar as 20 milhões de pessoas atingidas pelas enchentes que assolaram o país.

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Washington considera o cinturão tribal como o quartel-general da Al-Qaeda e quer que o Paquistão faça mais para combater os insurgentes que se espalham pela fronteira com o Afeganistão. Os Estados Unidos pressionaram o país aliado a tomar medidas durante conversações ocorridas nesta semana. O artefato explodiu quando o comboio passava pela área de Yakh Kandaw, em Orakzai, um dos distritos para onde militantes do Taleban fugiram após realizarem ofensivas no noroeste paquistanês.

“As tropas de fronteira faziam uma patrulha de rotina na parte superior de Orakzai quando um artefato explosivo improvisado explodiu em Yakh Kandaw”, disse o administrador Abdul Qadir. “Seis oficiais de segurança morreram no local e três ficaram feridos. Uma operação de busca foi lançada na área para rastrear os militantes”, disse ele.

Um oficial paramilitar das tropas de fronteira disse que entre os mortos está um coronel e que dois soldados ficaram feridos. Um graduado oficial de segurança informou que o comboio seguia da a vila de Ghaljo, em Orakzai, para a guarnição na cidade de Kohat, no noroeste. O Paquistão nega que não esteja fazendo o suficiente para combater os militantes do Taleban e a Al-Qaeda.

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Mesquita

A polícia informou que uma bomba explodiu hoje em uma mesquita no noroeste do Paquistão, matando pelo menos duas pessoas. A explosão ocorreu na hora das preces da sexta-feira, que geralmente atrai grande número de pessoas para os templos.

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O alto funcionário da polícia Liaquat Ali disse que a explosão, nas proximidades da cidade de Peshawar, também feriu sete pessoas. Não estava claro se a mesquita era sunita ou xiita, mas os ataques sectários são comuns no país. No noroeste paquistanês tem havido vários ataques também de militantes do Taleban, que procuram desestabilizar o governo nacional.