O ex-refém Alan Jara e seus familiares mais próximos acionaram judicialmente o Estado colombiano em busca de uma indenização “pelos danos sofridos por ocasião de seu sequestro” de mais de sete anos. Eles pedem mais de US$ 4 milhões no processo, informou nesta segunda-feira a Procuradoria Geral da Nação.

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Em comunicado, a procuradoria explicou que haverá uma audiência pública do caso em 31 de março. Jara é acompanhado na demanda no Tribunal Administrativo do departamento (Estado) de Meta pela sua mulher, Claudia Rugeles, seu filho, Alan Felipe, e sua irmã, Zaida María.

A família pede mais de 8 bilhões de pesos (pouco mais de US$ 4,2 milhões). O objetivo do processo é que se declare “a nação como responsável por sua ação ou omissão com respeito aos danos” sofridos durante o cativeiro do ex-refém.

Jara, de 54 anos, foi capturado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 15 de julho de 2001, quando estava em um veículo das Nações Unidas no município de Lejanías, no departamento de Meta, localizado 120 quilômetros ao sul de Bogotá. O grupo guerrilheiro o libertou unilateralmente em fevereiro de 2009. Pelo menos outros seis políticos sequestrados pelas Farc foram posteriormente liberados e também processaram o Estado. As informações são da Associated Press.

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