O ex-ditador argentino Reynaldo Bignone também acabou condenado à prisão perpétua no processo que resultou em sentença similar contra o ex-subdelegado e ex-torturador Luis Abelardo Patti. Além de Patti e Bignone, também receberam sentença de prisão perpétua os ex-militares Santiago Omar Riveros e Martín Rodríguez. Um ex-policial foi condenado a seis anos de reclusão.

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As sentenças foram decididas pelo Tribunal Oral Federal Número 1 da cidade de San Martín, na Grande Buenos Aires. Todos foram condenados a cumprir as sentenças em prisões comuns.

Os réus foram levados a julgamento pelos assassinatos do militante da juventude peronista Gastón Gonçalvez e do então deputado Diego Muniz Barreto no fim da década de 1970, entre outros crimes.

Bignone já cumpre pena de 25 anos de prisão pelos crimes cometidos no centro de detenção clandestino operado pelo exército argentino no complexo militar de Campo de Mayo. Ele sucedeu Leopoldo Galtieri e foi o último militar a governar a Argentina antes do fim da ditadura.

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Segundo números oficiais, em torno de 13.000 dissidentes foram assassinados durante a última ditadura militar na Argentina, vigente entre 1976 e 1983. Familiares e sobreviventes afirmam que o número verdadeiro gira em torno de 30.000. As informações são da Associated Press.