O ex-vice-consultor de Segurança Nacional dos Estados Unidos Charles Kupperman pediu a um juiz federal na noite de sexta-feira, 25, que decidisse se ele deve ou não testemunhar no inquérito de impeachment aberto na Câmara dos Representantes contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabelecendo um teste para reivindicações da Casa Branca por imunidade para os consultores próximos do presidente.

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O pedido de Charles Kupperman, que foi vice do ex-consultor de Segurança Nacional do governo americano John Bolton, aponta que a Casa Branca o instruiu a não testemunhar em resposta à intimação da Câmara. A solicitação judicial de Kupperman levanta questões sobre se outras testemunhas poderão tomar um curso de ação similar.

“Ele não pode satisfazer as demandas concorrentes e irreconciliáveis dos poderes Legislativo e Executivo, e não há autoridade judicial controladora que estabeleça definitivamente qual comando deve prevalecer”, diz em comunicado o advogado de Kupperman, Charles Cooper. “Disputas constitucionais entre os poderes Executivo e o Legislativo devem ser julgadas pelo poder Legislativo, não por cidadãos como o Dr. Kupperman”, acrescenta.

Kupperman estava presente na ligação de 25 de julho entre Donald Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, de acordo com o jornal The Wall Street Journal, e poderia ser a primeira testemunha com conhecimento em primeira mão sobre a ligação a testemunhar no inquérito de impeachment.

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A Casa Branca não está cooperando com o inquérito e tem desafiado diversas intimações, o que o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes Adam Schiff disse que será considerado como obstrução e evidência adicional “da ilegalidade da má conduta subjacente do presidente”. Fonte: Dow Jones Newswires