Ministros do Interior da União Europeia vão realizar uma reunião de emergência em 14 de Setembro, em uma tentativa de intensificar a atuação para lidar com a maior onda de imigrantes para a Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

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A reunião foi convocada após um pedido dos ministros da França, da Alemanha e do Reino Unido feito na manhã deste domingo.

Os ministros do Interior e da Justiça de países europeus já devem se reunir em 08 de outubro para discutir a criação de centros na Itália e na Grécia para administrar os refugiados. A Europa também está para elaborar uma lista de países de origem dos migrantes que não são elegíveis para asilo.

Mas os ministros do Interior da França, Alemanha e Reino Unido, que estiveram reunidos em Paris neste fim de semana, disseram que, diante da crise, seria necessária uma reunião nas próximas duas semanas.

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“Há uma necessidade de tomar medidas imediatamente para enfrentar o desafio destes fluxos migratórios”, disseram os ministros em um comunicado.

A presidência do Luxemburgo respondeu a este pedido no domingo à noite, dizendo que o encontro vai se dar na tarde de 14 de setembro para “reforçar a resposta europeia” à crise.

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A profundidade da crise imigratória está pressionando os governos europeus e testando a sua unidade. Milhares tentaram fugir de conflitos no Oriente Médio e na África e morreram tentando entrar no bloco de barco ou via acesso rodoviário, aumentando a pressão sobre a Europa para fazer mais para salvar vidas. Mas os governos também estão sob pressão para endurecer o acesso através de uma melhor identificação dos requerentes de asilo.

Alguns países, como a Alemanha, estão pedindo uma distribuição justa dos recém-chegados. Cerca de 40% das 334.080 pessoas que pediram asilo na UE durante os primeiros cinco meses do ano, o fizeram na Alemanha. Berlim, no início deste mês, quase dobrou sua previsão de requerentes de asilo neste ano, de 450.000 para 800.000.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês Laurent Fabius disse em uma entrevista no canal de televisão iTele neste domingo que apoia a abordagem “corajosa” da Alemanha para o desafio. Mas ele disse que é “escandaloso” que alguns países da Europa Oriental não estejam compartilhando do fardo.