O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que a China trabalha com o seu governo para tratar do “problema da Coreia do Norte”. Mais cedo, o vice-presidente Mike Pence disse que a “provocação” da Coreia do Norte, que realizou um fracassado teste com míssil balístico hoje, revelou os riscos enfrentados pelos militares norte-americanos e da Coreia do Sul.

continua após a publicidade

O assessor de segurança nacional de Trump, H. McMaster, ressaltou que o presidente “está claramente confortável em tomar decisões difíceis”, citando o recente ataque com mísseis na Síria justificado com um bombardeio de armas químicas que teria sido ordenado pelo presidente do país.

continua após a publicidade

Mas ao mesmo tempo, McMaster afirmou que “é hora de empreendermos todas as ações que pudermos, sem uma opção militar, para tentar resolver isso pacificamente”.

continua após a publicidade

Em uma entrevista, McMaster disse que os EUA dependem de seus aliados, bem como da liderança chinesa para resolver os problemas com a Coreia do Norte. “Quero dizer, a Coreia do Norte está muito vulnerável à pressão dos chineses”, disse.

O resultado final, disse McMaster, é impedir o desenvolvimento de armas do Norte e tornar a Península da Coreia livre de armas nucleares. “Está claro que o presidente está determinado a não permitir que esse tipo de capacidade ameace os Estados Unidos. E nosso presidente tomará medidas que sejam do melhor interesse do povo americano”.

Pence estava a bordo do avião Air Force II, sobrevoando o Mar de Bering, quando um míssil da Coreia do Norte explodiu durante o lançamento no início deste domingo, disseram autoridades norte-americanas e sul-coreanas. O teste seria mais uma tentativa de mostrar o poderio nuclear da parte norte da Península da Coreia.

Um assessor de política externa da Casa Branca viajando com Pence disse que nenhuma resposta dos EUA é esperada, já que não há necessidade de reforçar o fracasso. Trump, passando o fim de semana da Páscoa em seu resort na Flórida, reforçou seu compromisso com as forças armadas norte-americanas. “Nosso exército evolui e está rapidamente se tornando mais forte do que nunca”, declarou em redes sociais.

Mais diretamente sobre a Coreia do Norte, o presidente voltou a enfatizar a importância da China. Na semana passada, ele disse que não declararia a China como um país que manipula o câmbio, indo contra uma promessa de campanha, enquanto busca ajuda de Pequim, que é parceiro comercial da Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.