O presidente dos EUA, Donald Trump, deverá falar por telefone com o rei Salman, da Arábia Saudita, e com o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan, príncipe herdeiro da capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dabi. A Casa Branca diz que eles devem conversar ainda neste domingo.

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Nem a Arábia Saudita nem os Emirados Árabes estão incluídos no decreto que proíbe a entrada nos EUA de pessoas nascidas em sete países de maioria muçulmana. Ambos os países são aliados próximos dos EUA e fazem parte da coalizão que luta contra o grupo Estado Islâmico.

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Iraque

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O governo iraquiano diz que compreende os motivos de segurança por trás do decreto de Trump, que incluí o país, mas sublinhou que a “relação especial” entre os dois países deve ser levada em consideração.

O porta-voz do governo, Saad al-Hadithi, disse que os iraquianos esperam que as novas ordens “não afetem os esforços de fortalecer e desenvolver as relações bilaterais entre o Iraque e os Estados Unidos”.

Al-Hadithi disse neste domingo que o governo espera que as medidas sejam “temporárias e por razões regulatórias e não permanentes, pelo menos para o Iraque”.

A ordem, assinada sexta-feira, incluiu uma proibição de 90 dias para viajar aos EUA para cidadãos do Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália ou Iêmen. Também suspendeu o programa de refugiados dos EUA por quatro meses. Fonte: Associated Press.