Os haitianos que estão ilegais nos Estados Unidos têm buscado informações para entender como funcionará o programa de proteção temporária, que lhes daria uma anistia para permanecer no país. Até mesmo prisioneiros, por não estarem legalmente em território norte-americano, seriam libertados. Autoridades de imigração estimam que em todo os EUA 200 mil pessoas se candidatem para o programa de proteção.

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Para auxiliar os haitianos, a imigração dos EUA tem realizado diretrizes para informar como funcionará o programa. Ao mesmo tempo, o governo tem deixado claro que haitianos que chegarem ao país ilegalmente depois do terremoto não terão direito à proteção temporária e estarão sujeitos às mesmas restrições impostas a outros imigrantes sem documentos.

Um dos temores nos EUA é o de que ocorra uma imigração em massa de haitianos, como nos anos 90, quando milhares de pessoas chegaram ao Estado da Flórida. Desde o dia do terremoto, no último dia 12, centenas de haitianos dormem diante da embaixada norte-americana em Porto Príncipe para tentar conseguir um visto para os EUA.

Apenas em Nova York vivem 100 mil haitianos. Não há dados sobre quantos seriam legais. Todos os dias um avião cargueiro, equipado com alto-falantes, sobrevoa o Haiti por cinco horas para transmitir uma mensagem pedindo aos haitianos que não tentem usar barcos para chegar aos EUA.

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