No primeiro encontro bilateral em décadas, o subsecretário do Departamento do Estado norte-americano, William Burns, e sua contraparte iraniana, Saeed Jalili, os EUA pediram ao Irã para resolverem com urgência os casos dos três montanhistas americanos detidos no país. Os esportistas teriam entrado por engano no Irã em 31 de julho, durante uma expedição pela zona montanhosa do vizinho Curdistão.

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Nesta semana, o Irã notificou o governo da Suíça de que representantes suíços podem ter acesso a três norte-americanos. O governo suíço representa os interesses dos Estados Unidos em Teerã, já que os norte-americanos não têm relações diplomáticas formais com a república islâmica. Desde que foram capturados, em julho, não foram divulgadas notícias sobre eles.

Em 22 de setembro, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que estava em Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), disse em entrevista que pediria ao Judiciário de seu país para apressar o processo e “olhar o caso com a máxima indulgência”. Suas declarações deixaram esperançosas as famílias dos detidos, que esperam que eles sejam libertados e possam voltar para casa. As informações são da Dow Jones.

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