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EUA não repetirão alegações sobre espionagem britânica contra Trump, diz Londres

Um porta-voz da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou que os Estados Unidos asseguraram que não repetirão alegações de que a agência de inteligência britânica, conhecida pela sigla GCHQ, ajudou o governo do ex-presidente Barack Obama a espionar o então candidato republicano Donald Trump.

“Nós deixamos claro para o governo [dos EUA] que essas alegações são ridículas e que elas deveriam ser ignoradas e recebemos garantias de que essas alegações não serão repetidas”, afirmou o porta-voz de May. Segundo o funcionário, os dois governos têm uma relação próxima e isso “nos permite levantar preocupações assim que elas ocorrem, como neste caso”.

A Casa Branca não respondeu se pediu desculpas ao Reino Unido ou prometeu não repetir a acusação.

Na quinta-feira, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, citou uma declaração do dia 14 da Fox News como evidência de que Trump teria sido alvo de monitoramento no governo do ex-presidente Obama. Na rede conservadora, o comentarista Andrew Napolitano, citando fontes anônimas, afirmou que o GCHQ pode ter sido usado para monitorar Trump durante a campanha.

A alegação fez a agência britânica divulgar um pouco usual comunicado público, no qual qualificava as alegações como “sem sentido”. Uma fonte na Casa Branca disse que o embaixador do Reino Unido nos EUA, Kim Darrock, e o conselheiro de segurança nacional britânico, Mark Lyall Grantt, demonstraram preocupação a Spicer e ao assessor de segurança nacional americano, general H.R. McMaster.

Na quinta-feira, as alegações de Trump de que foi grampeado pelo governo anterior foram rejeitadas por líderes dos dois partidos no Comitê de Inteligência do Senado. Um porta-voz de Obama também já negou a alegação. Fonte: Dow Jones Newswires.

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