Militares norte-americanos afirmam que começaram a retirar equipamentos, mas não as tropas, da Síria, como um primeiro passo para atender à exigência do presidente Donald Trump de uma retirada militar completa do país.
O anúncio intensificou as preocupações sobre a rapidez com que os EUA abandonarão seus aliados curdos, em meio a declarações contraditórias dadas por integrantes da administração Trump em relação ao cronograma de saída.
O plano de remoção das cerca de 2 mil tropas norte-americanas – cujos detalhes são mantidos em secreto – inclui enviar um contingente adicional à Síria para oferecer segurança extra àqueles que estão se preparando para deixar o país. A retirada total deve levar vários meses.
Mesmo com o início da partida das tropas, esperado para as próximas semanas, a Casa Branca diz que seguirá pressionando o Estado Islâmico. “É uma mudança tática. Não altera materialmente nossa capacidade de continuar a executar as ações militares que precisamos realizar”, disse neste sábado o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, em viagem aos Emirados Árabes Unidos.
Incertezas sobre o tempo e os termos de saída da Síria levantaram dúvidas sobre a estratégia mais ampla da administração Trump para lutar contra o extremismo islâmico, incluindo a intenção declarada do presidente de reduzir as forças norte-americanas no Afeganistão neste verão. Fonte: Associated Press.