A ex-secretária de Estado Hillary Clinton anunciou neste domingo sua intenção de concorrer novamente à presidência dos Estados Unidos, pedindo aos eleitores que mantenham o partido Democrata na Casa Branca por mais quatro anos.

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Hillary a primeira candidata democrata a declarar formalmente sua intenção de concorrer à Casa Branca, e entra como um dos nomes mais fortes na corrida presidencial. Em 2008, ela tentou ganhar a nomeação de seu partido, mas perdeu para o então senador Barack Obama.

Desde então, ela fortaleceu seu currículo como chefe de Departamento de Estado, ao mesmo tempo em que manteve contato com uma rede leal de apoiadores e doadores de campanha dispostos a transformá-la na primeira presidente mulher do país.

Dada a posição de destaque que Hillary mantém há bastante tempo no cenário político dos Estados Unidos, o anúncio de sua candidatura foi um tanto contido para não parecer presunçoso. Depois de sete anos sem concorrer em uma eleição, a ex-senadora também anunciou que vai viajar a quatro estados que iniciam o processo de primárias democratas: Iowa, New Hampshire, Carolina do Sul e Nevada.

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Embora comece a campanha com uma grande vantagem sobre seu potencial maior adversário no partido, o vice-presidente Joe Biden, Hillary planeja suas ações como se estivesse em uma disputa bastante acirrada, dizem pessoas próximas à democrata. A preocupação pode ser uma reação à campanha de 2008, quando ela iniciou como a mais forte candidata do campo democrata, mas perdeu para Obama no primeiro estado a realizar as prévias, Iowa.

Caso consiga a nomeação de seu partido, Clinton irá enfrentar também o desafio de conseguir convencer os eleitores a deixarem um democrata na Casa Branca por um terceiro mandato consecutivo. Desde 1953, isto aconteceu apenas uma vez, em 1988, quando George Bush sucedeu Ronald Reagan. Fonte: Dow Jones Newswires.

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