A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos emitiu hoje um alerta ressaltando os riscos de incêndios quando baterias de lítio são transportadas em aviões de carga. A medida da agência, apesar de não determinar alterações nas normas de documentação, manuseio ou embalagem, mostra que o Departamento de Transporte está trabalhando em um conjunto de regras para reduzir tais riscos.

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O alerta da FAA, dirigido a todas as companhias aéreas que operam nos EUA e operadores de aeronaves fretadas, enfatiza que pesquisas recentes apontam o risco das baterias de lítio superaquecerem e criarem a chamada “fuga térmica”. Isso acontece quando baterias não envolvidas em um incêndio inicial se inflamam e espalham as chamas, o que segundo a FAA pode acabar “criando o risco de um evento catastrófico”.

Como uma medida temporária, a agência recomenda uma melhor identificação e acompanhamento dos carregamentos de baterias de lítio, juntamente com “uma atenção especial para garantir um manuseio cuidadoso”. O governo e especialistas acreditam que limitar o número de baterias no contêiner ou o número total em um avião pode reduzir os riscos significativamente.

Ao explicar a emissão do alerta, a FAA comunicou às companhias aéreas que um avião de carga da United Parcel Service Inc. que caiu em Dubai no mês passado, após um forte incêndio dentro da aeronave, estava transportando baterias de lítio. Embora a investigação formal ainda esteja em andamento e nenhuma conclusão tenha sido divulgada, a agência disse que era “prudente avisar as companhias sobre a carga”. As informações são da Dow Jones.

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