Diplomatas dos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio se reúnem neste final de semana com líderes da Líbia para convencê-los da necessidade de adotar o plano de unidade nacional da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa resgatar o País do caos e impedir que os extremistas do Estado Islâmico ganhem mais força.

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O secretário de Estados dos Estados Unidos, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, sediam a conferência, que reúne também representantes de outras 16 nações, da União Africana, Liga Árabe e Nações Unidas. O acordo está planejado para ser assinado no dia 16 de dezembro, no Marrocos.

A crise na Líbia começou em 2011, com a derrubada e morte do ditador Moammar Gadhafi. Desde então, o governo tem sido dividido entre Tobruk oriental, o governo islâmico baseado em Trípoli e agora enfrenta ameaças de extremistas islâmicos.

O plano das ONU prevê a criação no prazo de 40 dias de uma unidade nacional, que terá assistência de segurança para aliviar o conflito e combater Estado Islâmico. Os líbios formariam, até o início de fevereiro, um conselho presidencial que iria nomear um gabinete, incluindo chefes do banco central e companhia nacional de petróleo. Em seguida, seria iniciado o processo de mover o parlamento de Tobruk de volta para Trípoli. Fonte: Associated Press.

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