Funcionários graduados dos governos dos Estados Unidos e da Venezuela tiveram sua primeira reunião face a face em mais de um ano nesta segunda-feira, após o presidente venezuelano Hugo Chávez ter dito que um avião militar dos EUA entrou ilegalmente no espaço aéreo da Venezuela na semana passada.

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Chávez disse que um avião militar dos EUA passou mais de meia hora, na manhã da sexta-feira, dentro do espaço aéreo da Venezuela. Ele chamou o incidente de uma “ação provocadora” e disse ter ordenado a dois caças F-16 que interceptassem o avião militar americano, o qual ele afirmou ter decolado das Antilhas Holandesas, próximas à Venezuela.

O chanceler venezuelano, Nicolas Maduro, teve nesta tarde uma reunião a portas fechadas com John Caulfield, militar americano, na Embaixada dos EUA em Caracas. O embaixador dos EUA está temporariamente fora da Venezuela. Quando a reunião acabou, Caulfield disse que ele apontou a Maduro que as acusações da Venezuela são falsas. “Nenhum avião militar violou recentemente o espaço aéreo da Venezuela” assegurou o militar americano.

Maduro insistiu que a invasão aconteceu e acrescentou que o governo venezuelano pretende mostrar as provas, incluindo imagens feitas por radares, nos próximos dias.

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Chávez também acusou os EUA de pretenderem invadir a Venezuela e “roubar” as reservas de petróleo do país. Segundo ele, os voos militares americanos são parte de um plano para reunir dados para um ataque.

As informações são da Dow Jones.

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