EUA e União Europeia preparam sanções contra Rússia

Os EUA e os aliados europeus estão finalizando um pacote de sanções contra os principais setores econômicos da Rússia e as medidas podem ser anunciadas até a próxima semana, embora haja a possibilidade de o pacote ser adiado por causa de sinais positivos do presidente Vladimir Putin, afirmaram fontes à Associated Press.

Os EUA e a Europa já puniram cidadãos e entidades da Rússia, incluindo algumas próximas a Putin, mas até o momento têm permanecido distantes de sanções mais amplas, em parte por preocupações de países europeus que mantêm fortes laços econômicos com a Rússia.

No entanto, um oficial sênior do governo dos EUA explicou que, com o prolongamento da crise na Ucrânia, os EUA e o bloco europeu estão avançando para opções de sanções em conjunto, de modo a afetar diversas áreas da economia russa. Um diplomata ocidental afirmou que entre as opções está incluída a indústria de energia da Rússia, bem como o acesso de Moscou ao mercado financeiro global.

A reunião do Conselho Europeu desta semana, em Bruxelas, pode ser uma oportunidade para anunciar as sanções coordenadas. Contudo, fontes disseram que o entusiasmo com novas sanções parece ter perdido força nos últimos dias após Putin prometer seguir uma série de medidas que aliviaria a crise. Os líderes europeus estão avaliando se as promessas serão respeitadas.

O discurso de Putin, no entanto, dá sinais de fragilidade. Hoje, horas depois de o presidente russo pedir por um cessar fogo ampliado no leste ucraniano, separatistas pró-Rússia derrubaram um helicóptero militar na Ucrânia, matando nove.

Mesmo se os EUA e a União Europeia decidirem recuar na proposta de anunciar novas sanções contra a Rússia nesta semana, eles podem desenhar intenções claras para tomar esse passo. Na Europa, as 28 nações podem ao menos concordar quanto aos detalhes de um pacote de sanções, para que elas sejam anunciadas rapidamente, se necessário, afirmou um diplomata ocidental.

A Casa Branca anunciou hoje que o presidente Obama e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, discutiram a situação na Ucrânia, o que inclui a possibilidade de “medidas coordenadas adicionais para impor custos à Rússia” caso Moscou falhe em conduzir mudanças positivas. Fonte: Associated Press.

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