O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, disse hoje que o país e a Coreia do Sul monitoravam as provocações dos norte-coreanos e que estavam preparados para responder a uma eventual ação militar.
Antes, Panetta manifestou alívio com o fato de que a Coreia do Norte não deu sequência à ameaça de lançar um ataque a sua contraparte no sul como resposta a uma manifestação de ativistas.
Um grupo de sul-coreanos, do qual faziam parte também alguns desertores do norte, conseguiu driblar a vigilância da fronteira nesta segunda e lançou balões com panfletos contra o regime do ditador Kim Jong Um.
As Coreias do Norte e do Sul mantêm uma relação tensa, herança da guerra de 1950-53, que foi encerrada com um armistício (trégua) e não com um tratado de paz.
Ainda como herança dessa guerra, os EUA sustentam cerca de 30 mil soldados na península coreana (no lado sul).
O secretário americano, que conversou hoje com o ministro da Defesa sul-coreano Kim Kwan-jin, disse que a Coreia do Norte permanece como uma ameaça à segurança regional e global.
Ainda segundo Panetta, os EUA vão continuar a trabalhar com seus aliados para manter a região protegida contra a ameaça de ataques dos norte-coreanos.