O déficit da balança comercial dos EUA diminuiu 3,6% em março ante o mês anterior, para US$ 40,38 bilhões, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento do Comércio norte-americano. O saldo negativo de fevereiro sofreu uma revisão e ficou em US$ 41,87 bilhões, de US$ 42,30 bilhões na leitura original.
Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam um déficit comercial menor em março, de US$ 40,2 bilhões.
As exportações subiram 2,1% em março ante fevereiro, para US$ 193,91 bilhões, enquanto as importações avançaram 1,1%, para US$ 234,29 bilhões.
As exportações em março avançaram 5% ante o mesmo mês do ano anterior e as importações subiram 5,9%.
Os EUA exportaram mais bens de capital e insumos industriais em março e importaram mais bens de consumo e alimentos. As exportações de serviços subiram para US$ 51,81 bilhões, o maior nível já registrado.
O total de exportações subiu em março em seu ritmo mais rápido desde junho passado. O aumento mensal das importações foi o maior desde setembro do ano passado.
Em março, as exportações de bens de capital avançaram US$ 2,11 bilhões ante o mês anterior e as exportações de suprimentos industriais tiveram alta de US$ 888 milhões. As exportações de bens de consumo recuaram US$ 304 milhões em base sazonalmente ajustada.
As importações de alimentos tiveram avanço de US$ 1,03 bilhão em março e as de bens de consumo avançaram US$ 1,16 bilhão.
As exportações de petróleo avançaram US$ 337 milhões, para US$ 11,41 bilhões, enquanto as importações recuaram US$ 1,07 bilhão, para US$ 30,01 bilhões, o nível mais baixo desde dezembro.
As exportações dos EUA para o Canadá aumentaram 17% em março, para o nível mais alto já registrado, enquanto as importações provenientes do vizinho do norte subiram 15,8%, sem ajuste sazonal. As exportações para a China cresceram 9,6%, enquanto as importações chinesas para os EUA tiveram alta de 1,6%. As exportações dos EUA para a União Europeia aumentaram 17,2% e as importações provenientes dos países da UE subiram 20,1%. As exportações para e as importações provenientes do Japão ficaram em alta de cerca de 13%. Fonte: Dow Jones Newswires.