O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, culpou a China por atividades protecionistas, mas ressaltou que o governo de Donald Trump não está tentando inflamar uma guerra comercial da época da Grande Depressão.

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Enquanto participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Ross afirmou que as autoridades comerciais dos EUA continuam investigando possíveis violações de propriedade intelectual da China e verificam se esse é um caso para ação. Além disso, ele comentou que o Plano Tecnológico de 2025 de Pequim é uma “ameaça direta aos EUA”. De acordo com o secretário de Trump, “Pequim é ótima em combinar retórica de livre comércio com ações protecionistas”.

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Na terça-feira, Trump assinou dois decretos, onde impõe tarifas a importações de máquinas de lavar e de painéis solares, que ferem, principalmente, produtores sul-coreanos e chineses. Ross rejeitou preocupações de guerra comercial e disse que os EUA desejam um ambiente comercial livre e justo. China e Coreia do Sul emitiram declarações que condenavam as tarifas impostas pelo governo Trump.

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A Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) também foi alvo de comentários de Ross. O ministro de Economia, Comércio e Indústria japonês, Toshimitsu Motegi, afirmou na terça-feira que o Japão e outros dez países chegaram a um acordo para reviver o TPP, que deve ser assinado em 8 de março, no Chile. Para Ross, “não houve apetite político” para a entrada dos EUA em um novo TPP.

Mais cedo, Ross havia fez comentários relacionados ao Tratado Norte Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês). De acordo com o secretário do Comércio dos EUA, algumas regras do acordo são arcaicas e, atualmente, elas não facilitam a produção.