O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, anunciou que os Estados Unidos estavam comprometendo US$ 45 milhões para a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas, para ajudar os cerca de 600 mil refugiados vivendo no Quênia. Kerry pediu que os quenianos sejam pacientes com suas tropas na Somália, após uma série de ataques dentro das fronteiras quenianas.
As declarações mostraram a importância do Quênia para a estratégia antiterror dos EUA na África. Kerry se reuniu hoje com o presidente queniano, Uhuru Kenyatta, pouco mais de um mês após um violento ataque do grupo militante somali al-Shabaab em uma universidade do Quênia deixar quase 150 mortos. Após o ataque, as autoridades quenianas intensificaram a ofensiva contra os somalis étnicos dentro de suas fronteiras, incluindo ameaças de fechar o campo de refugiados de Dadaab, o maior do mundo, localizado no leste do Quênia.
“Eu realmente espero que os quenianos sejam pacientes”, disse Kerry. O governo queniano já afirmou várias vezes que deseja fechar Dadaab, pois a área seria um campo de recrutamento para terroristas. O governo fez o aceno mais forte de que pretendia fechar o campo em abril, mas recuou em meio a críticas internacionais. Fonte: Dow Jones Newswires.