O grupo separatista basco ETA assumiu hoje a autoria de cinco ataques realizados entre janeiro e maio deste ano. Em comunicado enviado ao jornal basco “Gara”, o grupo afirmou que explodiu um carro-bomba em frente a escritórios da empresa de construção Ferrovial nos arredores de Madri, dia 9 de fevereiro. O ETA afirmou ter alvejado a Ferrovial por causa do envolvimento da empresa em um projeto de trem de alta velocidade na região basca, ao qual o grupo se opõe.

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O grupo também assumiu responsabilidade por um ataque aos escritórios do Partido Socialista da Espanha, na pequena cidade basca de Lazkao, no dia 23 de fevereiro, e pela explosão de um carro-bomba em frente à casa de um homem de negócios basco na cidade de Amorebieta, no dia 26 de março. Outros dois ataques reivindicados pelo grupo foram contra empresas de telecomunicação.

Separadamente, o Ministério do Interior da Espanha afirmou que um esconderijo do ETA com cerca de uma dúzia de armas e 180 quilos de produtos químicos para fabricação de bombas foram encontrados no sábado na cidade de Pindères, no sudoeste da França. No esconderijo também foi encontrado um detonador e cronômetros para explosivos. O grupo, que regularmente reivindica a autoria de seus ataques em comunicados ao Gara, já matou mais de 825 pessoas desde a década de 1960, em uma campanha por um Estado independente basco no norte da Espanha e sudoeste da França.

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