Estratégia antiterror dos EUA mira atentado cibernético

A secretaria de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Janet Napolitano, disse ontem que os atentados cibernéticos são os principais riscos para a segurança do país. Janet pediu mais participação da população e trabalho conjunto do governo com a iniciativa privada, e não descartou a possibilidade de os norte-americanos serem vítimas de ataques nucleares, químicos e biológicos dentro ou fora de suas fronteiras. As afirmações delinearam a estratégia de segurança interna do governo de Barack Obama, que foi recebida com ceticismo pela imprensa.

Especialistas ressaltaram a falta de novidades da nova política quando comparada com a do ex-presidente George W. Bush – duramente criticada por Obama durante a campanha presidencial. “Vocês são os que sabem quando algo está errado em suas comunidades, quando veem um pacote suspeito ou alguma atividade incomum. Teremos mais chance de sucesso se reforçarmos nossas redes (de segurança) e reunirmos a energia de todos os americanos”, disse Janet.

Janet também defendeu a importância de agências do governo, como o FBI (a polícia federal norte-americana) e a CIA (Agência Central de Inteligência, na sigla em inglês), trabalharem em conjunto. Ela advertiu que o governo não pode se preocupar apenas com as fronteiras, já que norte-americanos correm riscos de ser atacados também em outros países. Segundo ela, a imigração ilegal e o tráfico de drogas também oferecem risco à segurança dos EUA.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo