Com a crise política libanesa caminhando para um longo impasse, os EUA apelam para diversos atores regionais para que tentem restaurar a estabilidade em Beirute, depois da saída do Hezbollah da coalizão de governo, que causou a queda do premiê Saad Hariri, um aliado americano, na quarta-feira.

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Segundo afirmou o presidente do Parlamento do Líbano, Nabi Berri, do grupo secular xiita Amal, aliado do Hezbollah, apenas na segunda-feira as principais facções políticas devem se reunir para consultas sobre o futuro do governo. O presidente Michel Suleiman, um cristão maronita de viés neutro, decidiu manter Hariri interinamente no cargo.

O primeiro-ministro, agora em caráter provisório, se reuniu ontem com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, em Paris. Em seguida, seguiria para a Turquia, onde teria encontro com o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan. Os dois têm influência sobre a Síria, que pode tentar pressionar o Hezbollah e seus aliados a aceitar um acordo. Em tour pelo Golfo Pérsico, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, tem buscado apoio entre os líderes da região para evitar uma deterioração no cenário político libanês.

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