Uma série de explosões raras, incluindo atentados suicidas que atingiram redutos do governo numa região costeira da Síria nesta segunda-feira, já matou mais de 100 pessoas e feriu outras 200, informou a mídia estatal e o Observatório Sírio de Direitos Humanos, um grupo ativista. O
grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques.
As explosões começaram em cidades tranquilas pró-governo de Tartus e Jableh e tiveram como alvo os civis que enfrentam uma guerra civil no país há seis anos. Os alvos foram estações de ônibus e um hospital, e marcou uma escalada no conflito enquanto as principais potências mundiais lutam para retomar as negociações de paz em Genebra. Muitas pessoas que fugiram das regiões em guerra no país se refugiaram nessas cidades.
Segundo relatos na TV, pelo menos um terrorista suicida seguido por um carro carregado com
explosivos detonaram os artefatos em uma estação de ônibus em Tartus, com minutos de diferença entre uma explosão e outra. Mais de 33 pessoas foram mortas e muitos ficaram feridos nos atentados.
Separadamente, a agência de notícias Sana da Síria informou que quatro explosões atingiram Jableh, ao sul da cidade de Latakia. Os ataques incluíram três foguetes e um homem-bomba na entrada de um hospital nacional em Jableh.
Os ataques coordenados e quase simultâneos marcaram uma falha grave na segurança das fortalezas do governo que permaneceu calmo durante toda a guerra. Tartus e Jableh são o lar de milhares de pessoas deslocadas no interior de áreas atingidas pela violência em toda a Síria.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, no total houve sete explosões: quatro em Jableh, incluindo três atentados suicidas e um carro-bomba, e três em Tartus, incluindo dois homens-bomba e um carro-bomba. Fonte: Associated Press.