Ataques de grupo extremista Estado Islâmico deixaram sete tanques de petróleo estão em chamas nos portos da Líbia, informou hoje a companhia nacional de petróleo, National Oil.

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A sabotagem dos terroristas sobre a estrutura produtiva líbia eleva temores de que o EI está tentando prejudicar a viabilidade de um acordo de paz entre dois grupos rivais que lutam pelo controle do país. O petróleo é a principal fonte de recursos externos do país africano. No passado, o EI tenta utilizou a mesma estratégia contra a indústrias petrolíferas da Síria e do Iraque.

Em dezembro, ambos as duas facções rebeldes assinaram um acordo de compartilhamento de poder chancelado pelas Nações Unidas, que visava a criação de um governo de unidade em janeiro.

“Eu exorto pela rápida formação de um governo de unidade nacional e pelo estabelecimento de uma força unificada capaz de traz a paz para o país protegendo seus recursos naturais”, disse Mustafa Sanallah, presidente da National Oil, em comunicado divulgado na internet.

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Cinco dos sete tanques que estão em chamas se encontram no terminal de Es Sider, onde o Estado Islâmico iniciou ataques na segunda-feira, disse um porta-voz da petroleira. Os outros dois tanques danificados estão no porto de Ras Lanuf, que fica ao lado de Es Sider e que foi alvo de outro ataque, na semana passada.

“Assim como o país está exaurindo suas reservas de moeda, (o Estado Islâmico) tenta assegurar que a Líbia não irá usar esses recursos no futuro”, disse Jason Pack, da consultoria britânica Lybia Analysis.

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As finanças do país estão deterioradas mesmo antes dos ataques. Em outubro, o Fundo Monetário Internacional disse que a Líbia corria “grande risco” após sua economia ter contraído 6% em 2015 e com suas reservas de moeda estrangeira estimadas para cobrir apenas 19 meses de importações. Fonte: Associated Press.