As agências de espionagem britânicas são alvo de questionamento sobre como um jovem londrino, que estava no radar das autoridades por causa de investigações sobre terrorismo, conseguiu viajar para a Síria e se transformar no militante mascarado que ficou conhecido como “Jihadi John”.

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Autoridades identificaram o homem, que aparece em alguns vídeos decapitando reféns do grupo Estado Islâmico, como o programador de computadores Mohammed Emwazi, de 26 anos, nascido no Kuwait.

Emwazi era conhecido pelas agências de inteligência britânica desde 2009, por causa de investigações sobre o terrorismo islâmico na Somália e em outros países. Ele é apenas um morador do oeste de Londres que teria viajado para a Síria em 2012. Vários já morreram.

Chris Phillips, ex-diretor do Escritório Nacional de Segurança e Contraterrorismo do Reino Unido, disse nesta sexta-feira que o caso mostra que a polícia e as agências de inteligência não têm os recursos necessários para monitorar o crescente número de suspeitos.

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Viúva de vítima quer que Jihadi John seja julgado

A viúva de um trabalhador britânico morto pelo Estado Islâmico disse querer que “Jihadi John” seja capturado e levado a julgamento. Dragana Haines, mulher de David Haines, disse à Associated Press, durante uma breve entrevista por telefone nesta sexta-feira, de sua casa na Croácia, que “eu realmente espero que ele seja capturado. Acho que seria uma boa lição para todos.”

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Haines, cujo marido foi morto por decapitação em setembro, disse que “as pessoas com esse tipo de crença acredita que a morte em combate é uma honra, algo especial”. Ela afirmou que “seria melhor se ele acabasse num tribunal”. Fonte: Associated Press.