O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou nesta quinta-feira em entrevista coletiva que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, espera um voto “sim” dos deputados à reforma da saúde defendida pelo Executivo nesta noite. “O número de deputados favoráveis tem aumentado a cada hora”, disse Spicer aos jornalistas.

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O porta-voz do governo Trump fala após alguns deputados governistas dizerem que há um impasse entre os republicanos e que as lideranças do partido ainda não têm os votos necessários para garantir que o projeto avance. Spicer, por outro lado, disse que emendas importantes já foram feitas no projeto e que muitos republicanos já sinalizaram apoio à medida. Trump tem ressaltado que é fundamental aprovar a reforma na saúde para poder caminhar com outros itens de sua agenda, como o corte de impostos e regulações.

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Spicer defendeu o projeto de Trump, já que na avaliação do governo o sistema de saúde atual, aprovado no governo do ex-presidente Barack Obama, restringe a escolha de médicos para muitas pessoas no país, com mais custos e menos opções para os cidadãos. “Queremos uma reforma que não aumente o custo para todos”, afirmou.

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O porta-voz disse que deputados moderados irão à Casa Branca hoje para tratar de seu apoio à reforma. Deputados conservadores do grupo Caucus da Liberdade já se reuniram com Trump. Segundo alguns deles, não houve um acordo sobre a reforma nesse encontro. Spicer disse que este encontro foi um “passo muito positivo”, sem entrar em detalhes sobre esse ponto. A Casa Branca disse que foi feita uma “oferta final” aos deputados conservadores, que daria a eles mais garantias sobre as vantagens da proposta do governo.

O porta-voz da Casa Branca também criticou o comportamento dos democratas diante do juiz Neil Gorsuch, que é sabatinado por senadores para ter seu nome aprovado ou não para a Suprema Corte. Spicer criticou o comportamento dos democratas por retardar o processo de confirmação.

Spicer disse ainda que o ataque de ontem em Londres foi discutido na Casa Branca, mas não quis divulgar detalhes sobre essas conversas por questões de segurança.