Uma Escócia independente continuará a usar a libra como moeda, permanecerá na União Europeia (UE) e fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), assegurou o governo ao divulgar o primeiro plano detalhado sobre o futuro político escocês como nação independente do Reino Unido.

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O plano elaborado pelo governo do primeiro-ministro Alex Salmond delineia as maneiras como a Escócia poderia prosperar como nação caso a independência seja aprovada pelos eleitores escoceses em referendo a ser realizado em 18 de setembro de 2014. Segundo os autores do documento de 670 páginas, a independência fará da Escócia um país mais democrático e próspero.

A Escócia é parte integrante do Reino Unido, mas tem seu próprio Parlamento desde 1999 e obteve autonomia para criar suas leis locais próprias.

A independência é apoiada pelo governista Partido Nacional Escocês. Trabalhistas e conservadores, ambos de oposição ao governo, são contra a independência.

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Se os escoceses responderem “sim” no referendo de setembro do ano que vem, a Escócia se tornará independente em 24 de março de 2016. A data marca o aniversário da União das Coroas da Inglaterra e da Escócia, ocorrida em 1603.

“A decisão caberá ao povo da Escócia. O futuro da Escócia está nas mãos dos escoceses”, declarou Salmond ao apresentar o plano formal de independência.

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Nos últimos três anos, pesquisas de opinião têm mostrado que o apoio à independência oscila entre 25% e 30%, enquanto a preferência pela permanência da Escócia no Reino Unido varia entre 45% e 50%. O porcentual de eleitores indecisos, no entanto, é bastante elevado. A votação será aberta a todos os residentes na Escócia. Fonte: Associated Press.