Equipes de resgate buscam 23 mil soterrados na China

Após o terremoto que atingiu a China na segunda-feira (12), e que deixou pelo menos 12 mil mortos, as autoridades do país se concentravam na terça-feira (13) em retirar as milhares de pessoas dos escombros. Autoridades acreditam que cerca de 23 mil pessoas ainda estão soterradas. Os sinais da destruição podem ser vistos em todos os lados na cidade de Dujiangyan, a poucos quilômetros do epicentro do tremor e a cerca de 1.500 quilômetros de Pequim. Edifícios que perderam a fachada revelam camas, armários e mesas que há menos de 48 horas eram utilizadas por seus moradores. Bares e lojas converteram-se em escombros.

Ambulâncias, caminhões do Exército e do Corpo de Bombeiros atravessam as ruas para resgatar vítimas. Temendo que os edifícios desabem, os moradores ocupam as ruas e praças de Dujiangyan. Os escombros são retirados por vários tratores que tentam limpar as ruas do município, mas a dimensão da destruição vai além da capacidade de trabalho das máquinas.

O ponto mais dramático da cidade de 600 mil habitantes é a escola secundária que desabou e soterrou 900 estudantes. Até agora, 60 crianças foram retiradas dos escombros sem vida e as poucas que escaparam tiveram vários ossos quebrados. Pais e avós estavam ontem do lado de fora, sob chuva, aguardando notícias, mas havia pouca esperança de se encontrar alguém com vida.

Não há eletricidade e centenas de barracas espalhadas pelas calçadas e praças dão abrigo às milhares de pessoas que perderam suas casas. Várias barracas eram usadas para o atendimento dos feridos leves. As vítimas com ferimentos mais graves eram levadas de ambulância a Chengdu, capital da Província de Sichuan a uma hora e meia de carro de Dujiangyan.

No condado de Beichuan, havia informações de que cerca de mil estudantes e professores foram soterrados quando a escola de seis andares desmoronou durante o terremoto. Os que conseguiram falar com parentes em Beichuan disseram que 8 mil moradores podem ter morrido.

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