Serviços de emergência resgataram neste sábado treze pessoas de um grupo que incluía parte da equipe presidencial da Argentina. As pessoas ficaram presas em uma área de alta montanha após o helicóptero em que eles estavam viajando realizar um pouso de emergência.
“Sabíamos que seria difícil, a noite estava muito fria e tínhamos pouca gasolina para aquecimento”, disse Ivan Pavlovsky, porta-voz do governo, ao chegar em Buenos Aires. Ele é um dos sete membros da comitiva presidencial que ficaram presos em uma área onde foram registradas temperaturas abaixo de zero, queda de neve e ventos fortes.
Os treze resgatados estão com boa saúde, segundo exames médicos feitos no sábado à tarde.
O helicóptero, pilotado por um membro da Força Aérea Argentina, tentou duas vezes aterrissar na tarde de sexta-feira no Rio Hondo, que fica 1,15 mil quilômetros ao
norte de Buenos Aires. O pouso não foi possível devido ao perigo de congelamento de partes vitais da aeronave, indicou a presidência em um comunicado.
Diante da possibilidade de ficar sem combustível, o piloto procurou por uma área
liberada para pousar e fez isso em Catamarca, uma região de montanha quase 3,5 mil metros acima do nível do mar.
A equipe acompanhava o presidente argentino Mauricio Macri para atividades planejadas nas províncias do noroeste da Argentina, em Salta e Santiago del Estero.
Pavlovsky disse que a situação foi agravada pela “falta de comida e água”, bem como o fato de que os membros do grupo não tinham roupas adequadas para o clima. As malas da equipe estavam sendo transportadas no voo presidencial.
Entre os que viajaram na aeronave, além do porta-voz, estava o chefe de Estado de custódia, Alejandro Cecatti, de acordo com o comunicado presidencial. Também viajavam o secretário particular do Poder Executivo, Mariano Lomolino, e o responsável pelas redes sociais de Macri, Isidro Escalante. Fonte: Associated Press.