O governo do Equador expulsou nesta quarta-feira (18) o primeiro-secretário da embaixada dos Estados Unidos em Quito, Mark Sullivan. A administração do presidente Rafael Correa acusou Sullivan de “intromissão inaceitável” nos assuntos internos do Equador e deu 48 horas para ele deixar o país. O ministro das Relações Exteriores, Fander Falconí, informou em entrevista coletiva que “o governo nacional decidiu expulsar do país (Sullivan) por considerar que existe uma intromissão inaceitável com os assuntos internos do Equador”.
A suposta intromissão ocorreu por “questionamentos, condicionamentos feitos (pelo diplomata) à polícia nacional”, apontou o ministro, sem apresentar detalhes. A assessora de imprensa da embaixada dos EUA, Martha Youth, disse apenas que “vamos comunicar a decisão do governo equatoriano a Washington”.