As autoridades do Equador descobriram US$ 2 milhões em contas no Panamá, que supostamente são produtos de corrupção, e desejam repatriar esses fundos. O procurador-geral equatoriano, Juan Carkis Zúñiga, informou nesta quarta-feira que “há um valor parado no Panamá… Se vamos fazer os mecanismos correspondentes para que esse dinheiro seja repatriado, teremos aproximadamente US$ 2milhões”.
Zuniga destacou que os valores estão em contras do ex-diretor da empresa estatal Petroecuador Alex Bravo, que, junto com outras 13 pessoas, foi sentenciado por um tribunal de primeira instância a cumprir cinco anos de prisão por suborno. Bravo tem outras duas sentenças por delitos similares. Bravo havia sido acusado, inicialmente, de receber aproximadamente US$ 14 milhões em propina.
As suspeitas de corrupção chegaram ao vice-presidente do Equador, Jorge Glas, que, desde terça-feira, está sendo investigado pela Corte Nacional de Justiça por suposta lavagem de dinheiro em torno da rede de corrupção da Odebrecht.
O escândalo de subornos que a Odebrecht admitiu pagar ao Equador provocou a renúncia do controlador-geral Carlos Pólit, em junho, investigado pela Procuradoria, que também revisa cerca de 30 contratos da Odebrecht com o Estado equatoriano entre 1980 e 2015. A intenção é verificar as condições em que eles foram outorgados. Fonte: Associated Press.