O Equador divulgou que restringiu o acesso de Julian Assange à internet em sua embaixada em Londres em meio as preocupações de que o fundador do WikiLeaks, que vive no local desde que ganhou asilo político do país, em 2012, está interferindo na eleição presidencial dos Estados Unidos.

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O WikiLeaks publicou centenas de e-mails que detalham as decisões internas da campanha presidencial de Hillary Clinton. Mesmo com Assange sem internet, o WikiLeaks continuou com suas operações.

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Embora o presidente equatoriano, Rafael Correa, tenha disso ao canal de televisão Russia Today, no final de setembro, que ele prefere Hillary como presidente dos EUA do que o candidato republicano Donald Trump, o ministério de Relações Exteriores do país declarou que não tem nenhum candidato como preferido.

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A decisão de cortar o acesso à internet de Assange foi com o intuito de prevenir interferências nos “assuntos internos de outros países”, disse o ministério equatoriano.

O WikiLeaks informou na terça-feira, pelo Twitter, que o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pediu às autoridades do Equador para impedir Assange de publicar mais e-mails de Hillary. O órgão norte-americano negou que fez pressão sobre o país e o governo equatoriano disse que suas decisões de política externa não são influenciadas por pressão de outros países.

“O Equador exerceu seu direito de soberania ao restringir temporariamente o acesso à sua rede de comunicação privada dentro da embaixada no Reino Unido”, informou o ministério. “Essa restrição temporária não impede a organização WikiLeaks de continuar realizando suas atividades jornalísticas”, declarou. Fonte: Dow Jones Newswires.