O presidente do Equador, Lenín Moreno, e líderes de movimentos indígenas fecharam um acordo no domingo, 13, que põe fim a um pacote de austeridade proposto pelo governo e também encerra os protestos contra as medidas que jogaram o país no caos. As manifestações das duas últimas semanas deixaram sete mortos e levaram ao estabelecimento de um toque de recolher em Quito, no fim de semana.

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O pacote de austeridade, apoiado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), previa, entre outras coisas, o fim de um subsídio à gasolina e ao diesel, o que provocou gigantescos protestos nas ruas. Com o recuo do governo de Moreno, os líderes dos movimentos indígenas prometeram encerrar as manifestações e levantar os bloqueios de vias.

Os dois lados ainda concordaram em trabalhar conjuntamente para o desenvolvimento de um novo pacote de medidas para reduzir os gastos do governo, ampliar as receitas e reduzir os insustentáveis déficit orçamentário e dívida pública.

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