A epidemia de dengue na Argentina já é a maior da história do país. “É o pior ano da dengue”, reconheceu ao jornal Clarín o diretor de Epidemiologia do Ministério de Saúde, Juan Carlos Bossio. Mas, apesar dos milhares de casos, o secretário nega que haja uma epidemia no país.

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“Em temos estritos, não é uma epidemia nacional porque temos focos circunscritos do país”, argumentou. O maior número de casos tinha sido registrado em 2004, quando 1.493 pessoas foram infectadas. Agora, o governo afirma que são 5.164 casos registrados, mas os números extra-oficiais chegam a 11 mil.

Bossio afirma que o surto que afeta a Bolívia se estendeu às províncias argentinas de Salta, Jujuy, Chaco, Formosa, Tucumán, Corrientes e Catamarca. Pelo menos quatro pessoas morreram em Chaco e Salta. Nas províncias de Neuquén, La Pampa, Buenos Aires, Mendoza, La Rioja, Catamarca, Córdoba, Entre Ríos e Santa Fe e na capital Buenos Aires, foram registrados casos de pessoas doentes que haviam viajado às províncias afetadas. Os especialistas afirmam que a doença poderia ter sido evitada se o controle tivesse sido feito em tempo, mas o governo da primeira província afetada, Chaco, teria ocultado a informação sobre o número de casos, impedido que o alarme fosse dado.

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