Envio de gás argentino ao Chile cai pela metade

Os envios de gás da Argentina ao Chile caíram pela metade, mas as demandas residencial e comercial da zona central chilena ainda estão asseguradas, disseram nesta quarta-feira (14) porta-vozes da Comissão Nacional de Energia (CNE) do país.

A diminuição do envio de gás argentino ao Chile ocorre devido a um rompimento no gasoduto TGN Norte, que levou as autoridades de Buenos Aires à decisão de redirecionar os envios de gás para suprir o consumo interno de seu país.

Fontes da CNE disseram ao jornal chileno Diario Financiero que o volume de distribuição de gás pelo gasoduto GasAndes caiu de um milhão de metros cúbicos diários, registrados durante os primeiros dias de maio, para 500 mil metros cúbicos.

Outro fator que contribui para a queda das exportações de gás é o vencimento nos últimos dias de abril de um contrato swap entre a empresa chilena Colbún e a argentina Puerto, o qual "permitia contar com um volume adicional ao que fora combinado pelas autoridades" argentinas, explicou a CNE chilena.

O abastecimento reduzido foi suprido graças a dez milhões de metros cúbicos de gás que ficaram armazenados no gasoduto, o que seria suficiente para o suprimento da demanda de vários dias, explicou a CNE.

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