Vítimas das enchentes acampavam nesta segunda-feira perto de planícies encharcadas e hospitais lotados no Paquistão, enquanto grupos de ajuda internacional tentavam responder ao desafio da segunda grande enchente a atingir o país em menos de um ano. Desde o começo de agosto, as chuvas das monções mataram mais de 220 pessoas, destruíram ou danificaram 665 mil moradias e forçaram a retirada de 1,8 milhão de moradores da província do Sind, no sul paquistanês, de acordo com informações da Organização das Nações Unidas e do governo do Paquistão. No domingo a ONU e o governo paquistanês fizeram mais um apelo por recursos.
A província do Sind assistiu a cenas muito semelhantes no final do ano passado, durante as enchentes que no auge chegaram a afetar as quatro províncias paquistanesas. Embora alguns distritos do Sind tenham sido devastados no ano passado e atingidos novamente em 2011, grande parte das cidades e campos submersos neste ano não foi afetada no ano passado.
Em 2010, as enchentes transbordaram o rio Indo e seus tributários, desde o pé do Himalaia até as terras baixas do Sind, onde o rio deságua no Mar da Arábia. “O número de pessoas atingidas pelas enchentes cresce a cada dia e nós gostaríamos de atender ao maior número possível com assistência humanitária”, disse Stacey Melissa Winston, porta-voz da ONU.
As informações são da Associated Press.