Empresas aéreas caem em NY após caso de ebola nos EUA

O primeiro caso de ebola diagnosticado nos EUA gerou forte pressão sobre o setor aéreo do país, enquanto analistas e investidores tentam medir o potencial impacto desse fato. Segundo autoridades de saúde do Canadá, o homem infectado pariu da Libéria em 19 de setembro e chegou a Dallas, no Texas, no dia seguinte, depois de um voo que passou por Bruxelas.

Não há informações sobre a empresa aérea usada pelo paciente, mas a Brussels Airlines, a única companhia que possui voos entre Monróvia e Bruxelas e uma das poucas que ainda estão fazendo voos para a capital da Libéria, afirmou que “não pode excluir a possibilidade de esse passageiro ter estado a bordo”.

Empresas aéreas dos EUA operam poucos voos para a África e não há voos diretos entre Dallas e o continente africano. Algumas companhias europeias, como a Air France e a British Airways suspenderam em agosto alguns serviços por causa de receios sobre o Ebola.

A American Airlines Group, maior empresa aérea dos EUA em tráfego, e a Delta Air Lines, a terceira maior, afirmaram que o homem infectado não voou em suas aeronaves. A United Continental Holdings, segunda maior companhia, disse na noite de ontem que não recebeu informações suficientes das autoridades para confirmar se o paciente esteve em algum de seus voos.

Às 15h05 (de Brasília), American Airlines caía 3,33% em Nova York, Delta Air Lines recuava 3,21% e United Continental perdia 3,72%, enquanto Dow Jones tinha queda de 1,37%, Nasdaq cedia 1,60% e S&P 500 apresentava -1,24%. Na Europa, as ações da Air France fecharam com queda de 4,42% em Paris, International Consolidated Airlines Group declinaram 2,70% em Londres e Lufthansa perdeu 2,70% em Frankfurt.

Autoridades de saúde afirmam que há pouco risco de uma pessoa ser infectada pelo Ebola simplesmente ao se sentar perto de um passageiro infectado, pois o vírus é transmitido por contato direto com fluidos corporais de alguém que esteja mostrando sintomas da doença. Fonte: Dow Jones Newswires.

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