Terry Branstad, o próximo embaixador na China dos Estados Unidos, goza de laços próximos tanto com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, quanto o presidente da China, Xi Jinping.

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Aos 70 anos, Branstad é governador de sexto mandato pelo Estado de Iowa e tem praticamente nenhuma experiência com relações internacionais. Ele irá chegar em Pequim em um momento em que as relações entre os dois países estão cada vez mais difíceis.

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Trump tem ameaçado impor tarifas comerciais contra a China assim que assumir o cargo. Ele também atravessou algumas linhas quando falou por telefone com o presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, que China considera parte de seu território.

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Existem também questões pendentes entre as duas nações, como a disputa pelo controle do Mar do Sul da China, reclamações sobre ataques cibernéticos e barreiras regulatórias que mantém empresas dos EUA fora do mercado chinês.

O quão efetivo é o trabalho de um embaixador depende, em grande parte, se ele tem ou não o ouvido do presidente. Branstad foi um dos primeiros apoiadores de Trump e encampou fortemente sua defesa em Iowa. Seu filho, Eric, foi diretor de campanha de Trump no Estado.

No site do governo estadual, o governador afirmou que a indicação é “uma oportunidade extraordinária” e que aceitou a tarefa de “agir para priorizar políticas colaborativas que irão fazer os Estados Unidos grande novamente”.

O governo da China rapidamente comemorou a escolha. Lu Kang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, afirmou que Branstad “é um velho amigo do povo chinês”.

A agência estatal de notícias Xinhua veiculou um texto dizendo que a escolha era “um gesto positivo” e sugeriu que as conexões podem ser de ajuda. “Sua relação de longa data com a China pode ajudar a deixar as coisas mais simples. Seu toque pessoal pode evitar conflitos causados por problemas de comunicação”, diz a nota. Fonte: Dow Jones Newswires.