Destruição

Embaixador brasileiro visita região do conflito no Suriname

O embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa, vai hoje para Albina, a 150 quilômetros de Paramaribo, no Suriname, para avaliar a extensão do ataque violento que ocorreu na quinta-feira, véspera de Natal, contra um grupo de aproximadamente 80 brasileiros. Costa integra uma missão composta por oito pessoas, entre elas autoridades surinamesas, que têm por objetivo investigar o episódio. O grupo é escoltado pela polícia militar.

Até o meio-dia, a informação da Embaixada é de que o ataque deixou 25 brasileiros feridos, sete em estado grave, e um surinamês morto. Mas esses dados devem ser confirmados apenas no fim da tarde, após a visita que a missão fará ao hospital onde estão os brasileiros feridos. Já o Itamaraty confirmou até agora nove brasileiros feridos. A informação foi transmitida ao Itamaraty pelo consulado geral do Brasil em Caiena, capital da Guiana Francesa.

A assessoria da representação diplomática do Brasil confirmou que um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) está a caminho da capital surinamesa, transportando funcionários do Itamaraty que devem ajudar a Embaixada brasileira a equacionar a situação.

O ataque contra os brasileiros teria sido, segundo o embaixador, uma represália à morte de um morador local, integrante do grupo étnico marron, supostamente assassinado por um garimpeiro brasileiro. Cerca de 300 marrons teriam atacado um grupo de 80 brasileiros estabelecidos nas redondezas, usando facões. Há relatos de estupros e uma mulher grávida teria perdido o bebê.

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